sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ACOLHIMENTO INTERDISCIPLINAR EM PEDIATRIA: UMA REALIDADE A SER IMPLEMENTADA

por: Camila Aires Machado
Os profissionais devem se sensibilizar com a criança
Os profissionais devem se sensibilizar com a criança
O acolhimento da criança e adolescente internado, assim como respectivamente de seus familiares deve ser diferenciada, tendo em vista que de um modo geral os familiares não estão preparados para ver a criança em uma situação de vulnerabilidade devido à doença e/ou outros fatores os quais a levaram a internação hospitalar. Ressalta-se a fragilidade da situação e a capacidade dos profissionais atuarem de forma eficaz para que não seja traumatizante para a criança e/ou adolescente a estadia hospitalar proporcionando um ambiente harmonioso onde haja principalmente confiança e vínculo entre as partes.

Schimitz EMR et al ressalta que o papel da família é ajudar a criança a enfrentar a experiência de doença e hospitalização para que ela possa se sentir mais segura durante a realização dos procedimentos, tornando este ambiente o menos estressante possível. Por outro lado, a equipe deve procurar, em todas as ocasiões, transmitir conhecimentos, a fim de que a família possa melhor cuidar da criança no lar.

É fundamental compreender a família como mediadora no hospital, já que é porta-voz das preocupações da criança que acompanha, transmitindo à equipe os sinais e as mensagens enviadas por essa criança. Estes sinais podem auxiliar os profissionais a rever suas condutas e promover mudanças na assistência, adequando o mundo do hospital às necessidades da criança (Fernandes et al).

De um modo geral cabe aos profissionais envolvidos terem sensibilidade suficiente para captar as mensagens verbais e não verbais emitidas pelos pacientes e assim desenvolver um plano de assistência eficaz, tendo como principal objetivo o bem-estar do paciente e sua rápida recuperação.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
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MARCADORES CARDÍACOS DA INJÚRIA MIOCÁRDICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

por: Lincoln Ferreira de Oliveira
O diagnóstico precoce do infarto miocárdio é importante para sobrevida do paciente
O diagnóstico precoce do infarto miocárdio é importante para sobrevida do paciente
RESUMO

As doenças cardiovasculares são, hoje, uma das principais causas de mortalidade a nível mundial. Uma das doenças mais importantes é o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), e seu diagnóstico precoce é de extrema necessidade para sobrevida do paciente. Os marcadores bioquímicos da injúria miocárdica têm a função de facilitar o diagnóstico desses eventos cardíacos. Essa revisão baseada em livros e artigos científicos publicados tem por finalidade demonstrar as características dos marcadores cardíacos em alguns eventos, como o IAM. Com base nos estudos realizados, o marcador bioquímico troponina ainda é o mais sensível e específico para diagnóstico de injúria miocárdica, leve ou avançada quando comparado com os demais marcadores, contudo, a alteração do marcador CK-MB traz maior risco de morte que as troponinas. Pelo fato das troponinas precisarem de aproximadamente 8 horas para atingir a sensibilidade máxima, sua utilização para diagnóstico de sintomas inicias e reinfarto fica comprometida, por isso a CK-MB massa e a mioglobina devido suas características, são marcadores melhores para diagnosticar o inicio dos sintomas do IAM.


INTRODUÇÃO

O diagnóstico rápido para cardiopatias isquêmicas como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), que acomete pessoas de várias idades, porém com maior prevalência na faixa dos trinta anos, é de fundamental importância para promover o prognóstico e a eficácia do tratamento ao paciente (LOZOVOY, 2008).

Critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para diagnóstico de IAM, enfatizam que deve haver a presença de dois dos três seguintes critérios: sintomas clínicos sugestivos de isquemia miocárdica, alterações eletrocardiográficas, elevação e normalização das enzimas cardíacas (RAMOS, 2001).

Segundo Ramos (2001) e Stefanini (2001), por mais que o quadro clínico seja de vital importância para o diagnóstico do IAM, cerca de 30% dos pacientes, particularmente idosos e diabéticos, não apresentam sintomas específicos do IAM. Entre os pacientes diabéticos, o quadro isquêmico pode apresentar-se atipicamente, e muitas vezes, o IAM pode manifestar-se sem a dor torácica.

Entre os pacientes cuja história clínica não é bem definida e cujos eletrocardiogramas são considerados não diagnósticos ou mesmo normais, os marcadores bioquímicos tornam-se essenciais para auxiliar o diagnóstico de alguma injúria miocárdica (STEFANINI, 2001).

De acordo com Newby et al (2003) o marcador ideal da injúria miocárdica deve ser específico, tendo concentração nula no soro na ausência de injúria miocárdica. O marcador deve ser sensível, tornando-se elevado no soro logo após o inicio de uma lesão cardíaca, e permanecer elevado após muitas horas depois, possibilitando sua mensuração e outra característica importante é que o marcador deve ser de fácil obtenção laboratorial como a coleta à beira do leito, e de baixo custo.

A utilização dos marcadores bioquímicos é de grande valia, pois fornecem informações que auxiliam o diagnóstico bem como o prognóstico de eventos da injúria miocárdica, facilitando o acompanhamento do paciente e mostrando a extensão e comprometimento cardíaco. O diagnóstico precoce de lesão miocárdica auxiliado pela utilização e interpretação do resultado dos marcadores é de fundamental importância para a sobrevida do paciente acometido de IAM.

O objetivo desta revisão de literatura é realizar um levantamento bibliográfico sobre a utilização dos marcadores cardíacos, dando preferência a artigos publicados a partir do ano 2000, contudo a utilização de fontes antigas deu-se necessária para elaboração de conceitos pertinentes ao tema revisado.


MARCADORES DA INJÚRIA MIOCÁRDICA


As doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo (BERWANGER, 2004 apud MURRAY, 1996). O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), dentro desse contexto, é o principal responsável de morte na população brasileira (BERWANGER, 2004).

Para que o paciente receba o melhor tratamento em caso de IAM é indispensável que seu diagnóstico tenha sido feto o mais rápido possível, diminuindo assim sérias consequências (STEFANINI, 2004).

Quando o paciente é acometido de IAM, que é uma isquemia miocárdica grave, o músculo cardíaco sofre injúria e posteriormente aumentam no sangue os constituintes celulares, que são denominamos marcadores cardíacos (GODOY et al, 1998). Marcadores bioquímicos são substâncias que existem normalmente no interior das células, no caso de marcadores cardíacos, são liberados na circulação quando ocorre alguma injúria celular temporária ou permanente, que pode variar desde perdas discretas de alguma propriedade da membrana até a morte celular. Devido a estas modificações os marcadores bioquímicos ganham o espaço intersticial e a circulação sanguínea (MESQUITA et al, 2002; ANDRIOLO, 2007).

Importância da coleta seriada de amostras


A coleta seriada das amostras é importante porque existe variação de tempo para elevação plasmática dos marcadores, e os pacientes são atendidos em tempos variados após o início do evento isquêmico. As coletas devem ser realizadas, em geral, na admissão do paciente e nas 3ª, 6ª e 9ª horas posterior. Várias condições, além do IAM, podem alterar as concentrações de marcadores tidos como específicos, por isso que a coleta seriada deve ser feita. Os resultados das coletas seriadas, juntamente com os resultados do eletrocardiograma e a condição clínica do paciente são necessárias para diferenciar o IAM de outras doenças cardiovasculares (ANDRIOLO,2007).

Infelizmente, apenas cerca de 10% de todos os infartos agudos apresentam alteração ST no Eletrocardiograma (ECG) no início do quadro, sendo a maioria confirmada apenas em retrospecto, pelo traçado de série mostrando o desenvolvimento de novas ondas ventriculares ou fazendo séries de testes de CK-MB (NEWBY et al, 2003).

O aspartato aminotransferase (AST) era denominado antigamente de transaminase glutâmico oxalacética. Essa enzima está presente nas fibras musculares esqueléticas e cardíacas, nos parênquimas hepáticos, pancreático, renal, nos eritrócitos e no sistema nervoso central. Foi à primeira enzima utilizada para diagnóstico de pacientes com infarto do miocárdio, atualmente não é utilizada por ser inespecífica (LOPES, 1998; ANDRIOLO, 2007).


UTILIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS MARCADORES


Marcador Creatinoquinase, suas isoenzimas e isoformas
A creatinoquinase é uma enzima encontrada primariamente em tecidos que consomem grandes quantidades de energia. A atividade da creatinoquinase no sangue é o resultado da contração e do relaxamento do músculo esquelético, e seus níveis sanguíneos dependem da atividade física do indivíduo e de sua massa muscular. Ela possui subunidades para o músculo (M) e para o cérebro(B). Foram descobertas três formas de isoenzimas: CK-BB, CK-MB, CK-MM, sendo a CK-MB a que predomina no músculo miocárdico, em cerca de 15% a 30% (RAMOS, 2001; MESQUITA et al, 2002).

De acordo com Andriolo (2007) e Stefanini apud Gillum (2004), devido à baixa especificidade da creatinoquinase total, pelo fato de ser amplamente distribuída tanto no miocárdio como nos músculos esqueléticos, a sua isoenzima MB (CK-MB) se torna uma opção adequada, pois possui elevada sensibilidade e especificidade para diagnóstico de lesão do músculo cardíaco e também, contribui para detectar o reinfarto.

O IAM foi diagnosticado nos últimos trinta anos dosando seriadamente e traçando uma curva caracterizando a elevação e normalização do marcador CK-MB. Seu intervalo de referência depende do método utilizado para sua medida, e seu valor superior de normalidade varia entre 10 UI/l e 25 UI/l. (RAMOS,2001; STEFANINI, 2004 apud GILLUM, 2004).

Segundo Ramos (2001), embora possua a mesma sensibilidade da creatinoquinase (CK) para o diagnóstico de lesão miocárdica, a CK-MB é mais específica, mas elevam-se também em outras situações adversas como: cardiopatias e cirurgias cardíacas, presença de lesões musculares periféricas e na presença de doença maligna.

Em pacientes com IAM, a elevação da atividade da creatinoquinase acima dos valores normais é raramente encontrada de 4 às 6h após o início da dor, fazendo com que o diagnóstico precoce tenha que depender fortemente de alterações eletrocardiográficas típicas. Isto se torna um problema pelo fato de que o eletrocardiograma (ECG) é inconclusivo em até 40% dos pacientes (GODOY et al, 1998).

No estudo realizado por Centemero et al (2004) foi verificado o efeito prognóstico das alterações dos marcadores: CK-MB atividade/massa e troponinas T e I após intervenção coronária percutânea (ICP) utilizando stents coronariano, (molas colocadas nas artérias coronárias, nos pontos onde existem lesões, e servem para manter as paredes do vaso espaçadas entre si), com o intuito de relacionar a ocorrência de eventos cardíacos adversos (ECA) no período de um ano. Após esse prazo, observou-se que não existiram diferenças nas taxas de recuperação, livre de ECA, no período de um ano nos pacientes que apresentaram alterações ou não de troponinas. No entanto os pacientes que apresentaram elevações nas medidas de CK-MB apresentaram pior evolução clínica, condicionando menor sobrevivência livre de ECA e, devido estudos mostrarem a elevação de seus níveis pós-procedimento relacionada com a pior evolução tardia, sugere-se, pois, que seja realizado o monitoramento sistemático da CK-MB.


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ETIOPATOGÊNESE GERAL DA TROMBOSE

por: Ana Paula Fernandes da Silva
O crescimento do trombo pode levar a obstrução total ou parcial de vasos
O crescimento do trombo pode levar a obstrução total ou parcial de vasos
Trombose é o fenômeno patológico que leva a formação de trombo (sangue solidificado, através de coagulação sanguínea, dentro do sistema cardiovascular de um indivíduo vivo), que assim como a hemostasia normal são reguladas por três fatores principais: parede vascular, as plaquetas e a cascata de coagulação.

O desenvolvimento do trombo está diretamente relacionado a um ou mais componentes da clássica tríade de Virchow, que inclui: lesão endotelial, alterações hemodinâmicas (alterações do fluxo sanguíneo) e estados de hipercoagulabilidade (herdados ou adquiridos).

Existem duas vias principais de ativação do processo de coagulação sanguínea: a via intrínseca, que tem início na circulação e é desencadeada pela ativação do fator XII circulante e a via extrínseca, que é ativada por uma lipoproteína celular, fator tecidual, que fica exposta quando os tecidos são lesionados. Ambas as vias levam à ativação do fator X, à conversão da protrombina em trombina e à conversão do fibrinogênio nos filamentos de fibrina.

Agressões ao endotélio podem levar a um aumento na síntese de fatores de coagulação e de fatores ativadores de plaquetas. Este aumento é decorrente a diminuição na expressão de antitrombina e perda do revestimento dos vasos, que expõe a membrana basal fazendo com que as plaquetas fiquem aderidas e ativadas, iniciando a formação do trombo. Processo semelhante a formação do tampão plaquetário. Vale ressaltar que alterações celurares sem perda de células endoteliais também pode acarretar a formação de trombos.

Modificações hemodinâmicas como aumento ou diminuição na velocidade, estase e turbulência do fluxo sanguíneo, decorrentes de causas sistêmicas ou locais, constituem fatores importantes na etiopatogênese da trombose. A alteração do fluxo promove ativação plaquetária e pode causar alterações na camada íntima do vaso.

O aumento da coagulabilidade do sangue é de uma maneira geral resultado de um aumento do número de plaquetas de um indivíduo, maior disponibilidade de fatores pró-coagulantes, aumento na síntese de fatores coagulantes (p. ex. fibrinogênio) ou ainda redução de fatores inibidores da coagulação (p. ex. antitrombina III). 

É muito comum os três mecanismos da tríade de Virchow (lesão endotelial, alterações hemodinâmicas e estados de hipercoagulabilidade) estarem presentes na patogênese da trombose, como ocorre na trombose venosa profunda (TVP), que geralmente acomete pacientes acamados devido a diminuição do retorno venoso, lesão endotelial por hipóxia (causada pela redução do fluxo sanguíneo local) e aumento na produção de fibrinogênio e plaquetas.

O crescimento do trombo pode levar a obstrução total ou parcial de vasos ou câmaras cardíacas levando a isquemia. Após um tempo o trombo pode sofrer propagação, embolização, dissolução (trombólise) conjutivização (incorporação do trombo à parede do vaso) e calcificação.


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PARÂMETROS UTILIZADOS NA VALIDAÇÃO DE TESTES SOROLÓGICOS

por: Ana Paula Fernandes da Silva
Sorologia é o estudo científico do soro sanguíneo.
Sorologia é o estudo científico do soro sanguíneo.
A importância da sorologia está na pesquisa de Ac ou Ag específicos por meio de testes rigorosamente padronizados e é de grande valia na definição da suspeita clínica,  na identificação da fase da infecção (por exemplo: IgM - processos agudos e IgG - processos crônicos), no diagnóstico de doenças congênitas, na seleção de doadores/receptores de sangue e de órgãos, na verificação do agravamento do processo patológico (presença de imunocomplexos depositados em nível de glomérulos, identificados pela imunoflorescência indireta anticomplemento, indicativa de agravo clínico) e nas avaliações do prognóstico da doença, da eficácia terapêutica e da imunidade adquirida ou induzida. Apresenta, ainda, importância epidemiológica estabelecendo a prevalência da doença, verificando a erradicação ou a reintrodução de uma doença em uma área/população.

As possibilidades de resultados incluem: VERDADEIRO POSITIVO (VP) – resultado positivo na presença da doença; FALSO POSITIVO (FP) – resultado positivo na ausência da doença; VERDADEIRO NEGATIVO (VN) – resultado negativo na ausência da doença e FALSO NEGATIVO (FN) – resultado negativo na presença da doença.

Parâmetros para validação de um teste sorológico


-  SENSIBILIDADE:
 Refere-se à proporção de resultados VP (S=VP/VP+FN).

-  ESPECIFICIDADE: Refere-se à proporção de resultados VN (E=VN/VN+FP).

- EFICIÊNCIA: Refere-se à relação entre os resultados VP e VN. Quanto mais próximo de 1 melhor sera o teste em estudo (E=VP+VN/VP+FP+VN+FN).

- VALOR PREDITIVO POSITIVO: Probabilidade de ocorrência doença quando o teste é positivo (VPP=VP/VP+FP).

- VALOR PREDITIVO NEGATIVO: Probabilidade de não-ocorrência da doença quando o teste é negativo (VPN=VN/VN+FN).

- PREVALÊNCIA: Refere-se à porcentagem de indivíduos doentes em uma população (P=VP+FN/VP+FP+VN+FN).

- PRECISÃO: Determina a concordância dos resultados obtidos quando um mesmo teste é feito várias vezes.

- EXATIDÃO: Determina a capacidade do teste em fornecer resultados muito próximos ao valor verdadeiro.

- REPRODUTIBILIDADE: Refere-se à obtenção de resultados iguais em testes realizados com a mesma amostra do material biológico, quando feitos por diferentes pessoas em diferentes locais.

- VALIDADE: Determina que o resultado expressa verdadeiramente o que se está observando ou o quanto o resultado se distancia da realidade.

- LIMIAR DE REATIVIDADE: Ou cut off. Corresponde a região de corte do teste sorológico, ou seja, um valor acima do qual os resultados serão considerados positivos e abaixo, os resultados dados como negativos.


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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O PODER DAS CORES...

O poder das cores

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Há muito se sabe que as cores exercem uma grande influência psicológica sobre os seres humanos. Perante uma cor podemos nos sentir alegres, motivadas, instrospectivas, reflexivas, românticas… Enfim, as cores têm o poder de despertar uma gama enorme de estados emocionais na medida em que cada uma emana uma determinada energia.
Conheça o simbolismo das cores e escolha a sua roupa de acordo com elas:
Preto: No mundo ocidental, o preto está associado à ideia de morte e luto. No entanto, ele também é associado ao mistério, à fantasia e à dignidade. Hoje, no universo da moda, a cor preta significa sofisticação e luxo.

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Branco: O branco evoca a ideia de paz, pureza, calma, limpeza, frio, inocência, esperança e desejo de renascimento.

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Cinza: Estabilidade, sobriedade, medo e depressão.

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Vermelho: Essa é a cor da paixão, dos sentimentos quentes e passionais. Simboliza também o desejo, o orgulho, a agressividade, o poder e a autoconfiança.

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Cor de Vinho: Liderança, elegância e requinte.

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Verde Claro: Leveza, contentamento e espontaneidade.

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Verde Escuro: Satisfação, grandeza, força, impetuosidade, vitalidade e desapego.
Azul: Sentimento de pureza, contato com o divino e com as forças do pensamento, lealdade, fidelidade, ideal.

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Amarelo: Essa é uma cor de forte intensidade emocional, transmite calor, luz, explosão de energia, salto para além dos limites, otimismo e prosperidade.

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Laranja: Impetuosidade, saúde e movimento.

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Marrom: O marrom pode expressar uma beleza interior dificilmente traduzida em palavras, estabilidade, maturidade, consciência e responsabilidade.

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Lilás: Romantismo, saúde, beleza e sutileza.

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Cor de Rosa: Feminilidade, suavidade, delicadeza e compaixão.

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Prateado: Essa é uma cor muito associada à modernidade, à inovação e à tecnologia.

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Dourado: Por ser a cor do ouro, o dourado associa-se à majestade, ao brilho e ao ego.

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5 Hábitos Alimentares que você deve evitar


5 Hábitos Alimentares que você deve evitar

Você está indo muito bem com a sua rotina de exercícios e nós queremos que você mantê-lo! No entanto, muitas pessoas vacilam com alguns hábitos alimentares infelizes e é hora de abordar essas preocupações. Na edição desta semana da revista Pergunte a BIOVEA: suas perguntas respondidas, vamos falar sobre cinco hábitos alimentares que você deve evitar, para que possa continuar a manter uma rotina saudável!
 
1.     Você não tem tempo suficiente para um pequeno-almoço saudável. Quando isso ocorre, torna-se muito fácil de alcançar para a pastelaria que é carregado com açúcar. Em vez disso, tente comer enquanto se prepara. Por exemplo: assim que você subir, fazer um pouco de aveia instantânea com leite com baixo teor de gordura e dar pequenas mordidas, como você está se preparando para o dia. Este hábito vai ajudar a aumentar a energia, fortalecer a imunidade, e acionar o metabolismo.
 
2.     Você esqueceu de levar um almoço, então você está desejando fast food. Você não está sozinho. Um drive-thru restaurante é atraente por muitas razões, mas pode tomar um pedágio em sua carteira e cintura. Tente isto: um plano de refeições para o horário do almoço toda a semana e armazená-los em recipientes que podem ser facilmente refrigerados. Este hábito ajudará a evitar calorias insalubres de cadeias de fast food, e que também irá poupar dinheiro!
 
3.     Você bate esse meio da queda de energia dia. Você quer um refrigerante ou um saco de batatas fritas da máquina de compra. Não faça isso. A comida Junk food contêm não apenas os ingredientes que não são boas para você, ela também podem aumentar a sua fadiga. Aqui está uma idéia melhor: manter um suprimento de nozes e frutas secas em sua mesa, e só chegar para eles, quando você sentir fome, não quando você está entediado. Isto irá fornecer a energia natural que também pode ajudá-lo a manter suas metas de perda de peso.
 
4.     Seus planos para o jantar não são até mais tarde, mas você está com fome agora! Ninguém quer ser a pessoa que vai sair com os amigos e não pedir nada, porque "você já comeu." Para evitar essa situação, comer um lanche leve (150 a 200 calorias), como iogurte, frutas ou duas colheres de sopa manteiga de amendoim de um par de horas antes do jantar.
 
5.     Você está com fome, mas já é tarde. Diz-se que comer direito antes de ir para a cama pode aumentar suas chances de ganhar um excesso de peso. O mais provável é que você está mais cansado do que com a fome e você deve apenas ir dormir. No entanto, se você precisa de algo para satisfazer os seus desejos, escolhe uma fruta de fibra, como uma maçã ou uma pêra. Isto irá melhorar a digestão enquanto você dorme, e que também irá promover uma sensação de saciedade.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal

Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal

Quanto antes você procurar um hospital, menores são os riscos

POR ESPECIALISTA - ATUALIZADO EM 18/02/2014
As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. De acordo com o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo apenas no mês de agosto de 2013. A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação é alta, e maior quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final. Os fatores de risco para o infarto são obesidadehipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.
O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio. A nutrição do músculo é feita pelas artérias coronárias, que levam sangue e nutrientes até o coração. Se uma artéria dessas "entupir" - que ocorre quando uma placa de gordura perto da parede interna do vaso rompe - o fluxo de sangue é interrompido e aquela área entra em sofrimento (causando dor) e se esse fluxo não for reestabelecido a tempo, o tecido morre.

Identificando o infarto

Hábitos ruins ao coração
A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características. Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:
  • Vômitos
  • Suor frio
  • Fraqueza Intensa
  • Palpitações
  • Falta de ar.

Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.
Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.
Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SINDROME METABOLICA E LIPOASPIRAÇÃO

Síndrome metabólica e lipoaspiração
Você sabe o que é Síndrome Metabólica?
Recentemente, publicações leigas abordaram o tema Síndrome Metabólica. Como médicos e dermatologistas, temos a obrigação de ressaltar e elucidar melhor o assunto, uma vez que existem inúmeras pessoas que são portadoras da mesma.
Para se ter uma idéia, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doença (CDC), 47 milhões de americanos apresentam tal disfunção.
Esta síndrome é constituída de pelo menos três dos cinco ítens abaixo:
1. Circunferência da cintura maior que 94cm nos homens e maior que 80cm nas mulheres;
2. Triglicerídios maior que 150 mg/dl;
3. Níveis de colesterol HDL (o chamado "bom colesterol") menor que 40 mg/dl nos homens e menor que 50 mg/dl nas mulheres;
4. Pressão arterial maior que 130/80 mm Hg;
5. Glicose em jejum elevada maior que 100 mg/dl, ou diabetes tipo 2 previamente diagnosticado.
Os pacientes com Síndrome Metabólica têm pelo menos um risco duas vezes maior de desenvolver a doença cardiovascular e cinco vezes maior de desenvolver diabetes.
Síndrome metabólica e obesidade abdominal
Um detalhe importante, que habitualmente acompanha a Síndrome Metabólica, é a obesidade abdominal. A circunferência abdominal está associada à gordura dentro do abdomen, que fica armazenada na cavidade abdominal, ao redor dos principais órgãos, e não no tecido subcutâneo.
Portanto, é extremamente necessário avaliar se há gordura dentro do abdomen, o que pode provocar disfunções mais graves para a saúde como, por exemplo, depósito de gordura no fígado, que poderá evoluir para esteatose e, posteriormente, cirrose hepática.
Lipoaspiração pode mascarar avaliação da saúde
Desta forma, vale lembrar que a simples lipoaspiração da gordura abdominal subcutânea, de finalidade puramente estética, não trará benefício à saúde para o indivíduo e ainda poderá mascarar um importante parâmetro de avaliação da saúde.
Portanto, fica o alerta quanto à importância de uma avaliação médica especializada de todos os parâmetros de saúde antes da realização de uma lipoaspiração de abdomen.
Fonte: Lancet, 2005. Colaboração: Dr. Inácio Faver - Dermatologista.

MICOSE DE UNHA

Micose de unha: tratamento demorado
A onicomicose (micose de unha) é uma doença provocada por fungos que se "alimentam" de queratina, material do qual as unhas são formadas. A doença pode se manifestar de várias formas, como: descolamento (a unha fica ôca), espessamento, formação de manchas e, até mesmo, a deformação e destruição da unha.
micose da unha (onicomicose)
Para se obter sucesso no tratamento, o fungo deve ser totalmente eliminado da unha. Para que isto ocorra, a unha doente deve ser totalmente substituída pela uma saudável, livre do fungo. Como o crescimento da unha se faz de forma muito lenta, este processo demanda tempo: cerca de 6 meses para as unhas das mãos e cerca de 12 meses para as unhas dos pés.
Estas características fazem da onicomicose uma doença de tratamento complicado, pois exige paciência e perseverança no uso da medicação, além da unha ser um local de difícil penetração dos produtos para aplicação tópica.
Em muitos casos, é necessário o uso de medicação por via oral conjuntamente com os medicamentos de uso local, para se obter maiores chances de cura. Caso a infecção já tenha atingido a matriz da unha, é mandatório que a medicação por via oral seja incluída no tratamento.
Nestes casos, a medicação via oral é geralmente mantida por cerca de 3 a 4 meses, e a medicação de uso local deve ser utilizada até o completo restabelecimento da unha.
Persistência leva ao sucesso
Apesar de ser doença de difícil tratamento, é possível se obter bons resultados quando se tem persistência no uso da medicação. A indicação dos medicamentos adequados depende de cada caso, e deve ser feita por um médico dermatologista.
micose da unha (onicomicose)w
Entretanto, mesmo quando o tratamento é feito adequadamente, nem sempre se consegue a cura. Os motivos podem ser a resistência do fungo ao medicamento utilizado ou características pessoais de dificultem a ação do mesmo. Nestes casos os medicamentos podem ser trocados até que se consiga o resultado esperado.
Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista

A DIFERENÇA ENTRE: Doença Genetica e Doença Herditaria





Há quem pense que doença genética e hereditária é a mesma coisa, mas não é assim, as diferenças são grandes. 
Se existe uma doença genética é por que houve um distúrbio, um dano, um erro no material genético, nos genes. E isso pode ter sido causado por diversos fatores: radiação, infecção, má alimentação, estresse entre outros. O câncer é genético, porém, apenas 5 a 10% são herdados. De alguma forma, por alguma razão - que às vezes não sabemos -, o material genético (DNA) sofreu uma modificação ou danificação e a doença se instalou.
A doença hereditária, como o nome já diz, é herdada. Uma herança genética que é transmitida entre gerações e que vai se manifestar em algum momento da vida. Todos conhecemos famílias com vários membros com diabetes ou obesidade, com hipertensão ou alergia... A doença faz parte da genética familiar e nesse caso não é doença genética. É hereditária. 
Doença congênita também não necessariamente é hereditária: o acidente nos genes aconteceu durante o desenvolvimento do embrião ou durante o parto, como a síndrome de Down. Ocorre um erro no cromossomo 21 que não foi herdado dos pais. O câncer pode ser uma doença genética - muito sol sem proteção e "aparece" um câncer de pele. Mas também pode ser uma doença hereditária - o caso Angelina Jolie é um exemplom que herdou os genes defeituosos da mãe. 
Outro exemplo de doença hereditária é a hemofilia - a mãe, que carrega os genes defeituosos, só passa a doença para os filhos homens, e a doença progride geração a geração, silenciosamente. A lista de doenças genéticas que podem ou não ser hereditárias é enorme, são milhares de doenças conhecidas e outras tantas precisam ser identificadas. 

Diagnósticos modernos e aconselhamento genético

É função do médico geneticista saber diagnosticar e diferenciar o que é genético do que é hereditário. As formas de diagnósticos das doenças hereditárias ou congênitas sempre dependerão da prática da boa clínica médica: da anamnese cuidadosa, dos recursos laboratoriais de praxe e da experiência clínica. 
No entanto, desde o sequenciamento completo do DNA, há dez anos, a medicina genômica trouxe uma evolução impressionante no campo do diagnóstico de doenças genéticas (e das hereditárias). 
Existem testes que utilizam algumas gotas de sangue ou saliva, ou qualquer amostra de tecido ou fluido do corpo humano que contenha material genético (DNA). O mais importante é a precocidade do resultado ? no caso de Angelina Jolie, o teste realizado nos genes BRAC1 e BRCA2 mostrou que ela teria mais de 80% de chances de desenvolver o mesmo câncer de mama, ou de ovário, que matou sua mãe, o que a levou a tomar uma medida preventiva. 
A precocidade do resultado pode anteceder o nascimento. Já existem testes genéticos que podem ser realizados na nona semana de gravidez com uma amostra de sangue da mãe, de onde são "pinçados" fragmentos de DNA do feto. Testes específicos para detectar síndrome de Down, de Patau e de Edwards (as duas últimas bastante severas) fornecem 99,99% de certeza do diagnóstico, o que dá aos casais tempo e informação para se preparem para o nascimento e desenvolvimento da criança com necessidades especiais. 
Entre outras vantagens dos testes genéticos está o fato de não serem invasivos - nada de biópsia, de coleta de amostra de tecido, para "olhar" no microscópio. No caso do diagnóstico de doenças fetais, a melhor opção que temos era o exame de amniocentese, que precisa coletar uma amostra do líquido amniótico que envolve o bebê, acarretando no máximo 0,5% de risco de aborto. 
Esses recursos genômicos permitem planejar a gravidez e tomar as medidas preventivas necessárias para que a doença não se desenvolva - mudando estilo de vida e hábitos perniciosos e aceleradores do advento da doença geneticamente diagnosticada. 
No entanto, esses recursos precisam ser orientados por um médico especialista em genética médica que, na consulta de aconselhamento genético, orientará acerca dos testes disponíveis e adequados para o caso e interpretará o resultado. 
Costumo dizer que o resultado de testes de DNA é um "monte de areia", em que cada grão é um gene a ser compreendido no contexto do sequenciamento. Sem a competente assistência do especialista em genética, o resultado não tem valia. Genômica ou não, a medicina sempre dependerá do médico bem preparado, experiente e dedicado à saúde física e emocional de seus pacientes. 

SARCOIDOSE

Doenças da Pele
Sarcoidose
O que é?
A sarcoidose é uma doença inflamatória, de causa desconhecida. Afeta principalmente pessoas adultas, com preferência pelo sexo feminino e provoca lesões na pele e outros órgãos, como pulmões, linfonodos (gânglios), fígado, baço, olhos e ossos.
É doença rara e parece haver uma predisposição familiar.
Manifestações clínicas
As lesões cutâneas podem se manifestar de formas diferentes. A confirmação do diagnóstico deve ser feita através do exame de uma biópsia da pele afetada ao microscópio (exame histopatológico).
Nas formas agudas da doença, pode ocorrer a formação de nódulos inflamatórios acompanhados por febre e dor articular. É mais frequente em mulheres jovens.
Em outra forma clínica, as lesões cutâneas formam placas elevadas e avermelhadas (foto abaixo), de tamanhos variados, cuja localização mais frequente é a face.
sarcoidose
Uma das manifestações mais frequentes recebe o nome de Lupus pérnio, e se apresenta como infiltração localizada nas regiões centrais da face, de coloração vermelho-violácea.
A sarcoidose também pode se apresentar formando placas avermelhadas, anulares (formato de anel) com as bordas elevadas e centro atrófico (deprimido) ou pela formação de nódulos subcutâneos recobertos por pele de aspecto normal.
Uma característica que também pode ocorrer é a infiltração de cicatrizes antigas, que se tornam elevadas e avermelhadas.
Além da pele, a sarcoidose atinge outros órgãos, sendo o pulmão um dos mais afetados, onde a doença provoca infiltração dos gânglios e do tecido pulmonar, podendo evoluir para fibrose pulmonar, com dificuldades respiratórias e cardiovasculares.
A doença provoca também o aumento do fígado e do baço, inflamação ocular (uveíte) e alterações ósseas (dedos em salsicha) e articulares.
Tratamento
O tratamento das lesões cutâneas da sarcoidose pode ser feito com o uso de corticosteróides tópicos (cremes e pomadas) ou através da infiltração de corticóide injetável nas lesões.
Quadros mais graves, ou com comprometimento de outros órgãos, necessitam de tratamento sistêmico com corticosteróides ou outras substâncias como a oxifenilbutazona, a cloroquina ou drogas imunossupressoras.
Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista