quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida

Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida
Mineral é essencial para fortalecer o sistema imunológico
Por Fernando Menezes Publicado em 19/4/2011
Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo", diz a nutricionista Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo. 

A falta de zinco na alimentação é um problema sério, que segundo a Organização Mundial da Saúde, está ligada a muitos casos de mortes, já que esse mineral tem função importante em nosso sistema imunológico. O problema é mais comum em países menos desenvolvidos, mas a carência de zinco atinge também países mais ricos. De acordo com a OMS, a população brasileira tem um consumo moderado de zinco, mas não o ideal, ficando abaixo de países como Uruguai, Chile e Venezuela. "O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse", diz a nutricionista.  

Papel no organismo

O principal papel do zinco no organismo acontece no
 sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz Natália Lauterbach. 

De acordo com a OMS, pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de zinco adequada.
 

O zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer.
 

Além disso, aproximadamente 100 enzimas diferentes precisam do zinco para conseguir catalisar reações químicas que mantém as funções celulares eficientes. Por isso, o zinco, além de ter papel importante em nossa
 imunização, ainda ajuda praticamente todo o corpo a funcionar melhor. 

Nutrição infantil

O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia- que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo- e pneumonia, dois problemas que tem relação direta com a falta de zinco.
 

"O sistema imunológico das crianças é mais frágil que o dos adultos, por isso uma alimentação rica em zinco é essencial", diz a nutricionista. Para se ter uma ideia da importância do zinco na alimentação de uma criança, uma das ações mais realizadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir os casos de mortalidade infantil em países pobres é incluir suplementos de
 zinco na dieta. Desde que essa medida foi adotada no final da década de 1980, os casos de morte por diarreia no mundo em crianças com menos de cinco anos caíram de 4,5 milhões para 1,8 milhões em 2006.

 De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicef em 2009, suplementos de zinco para gestantes pode prevenir várias complicações durante o parto e ainda ajudar o bebê a ganhar peso após o nascimento, reduzindo o risco de infecção. Por isso, é indicado que as grávidas consumam, diariamente 12 mg de zinco.  
Idade
Homens
Mulheres
1 a 3 anos
3,0 mg
3,0 mg
4 a 8 anos
5,0 mg
5,0 mg
9 a 13 anos
8,0 mg
7,0 mg
14 a 50 anos
8,0 mg
7,0 mg
> 50 anos
11,0 mg
8,0 mg
Sintomas da falta de zinco

Como o zinco atua em diversas funções de nosso corpo, a falta dele tem consequências, como fragilidade do sistema imunológico, ferimentos que não cicatrizam, dificuldade de sentir gosto salgado de alimentos, problemas na pele (psoríase), aumento dos níveis de glicose no sangue, pele seca e amarelada e mau funcionamento do fígado.
 

"Entre todos esses problemas, o que mais preocupa é o efeito que a falta de zinco provoca sobre o sistema imunológico. Isso faz com que o organismo fique muito mais exposto a todas as doenças infecciosas", explica a nutricionista.
 
 

Fontes de zinco

Uma alimentação balanceada fornece as quantidades diárias de zinco para que nosso corpo fique protegido. Os alimentos
 
campeões desse nutriente são as ostras, mas outras fontes mais comuns podem fazer parte de nosso cardápio diário.
 

"Uma dieta com oleaginosas, como nozes e castanhas, todos os tipos de carne, arroz e pão integrais já faz o nosso sistema imunológico funcionar melhor", diz a nutricionista. Além desses alimentos, a semente de abóbora, aveia, feijão e leite integral também são boas fontes desse mineral.
 

Mas, em alguns casos, apenas a alimentação não consegue fornecer ao corpo a quantidade que falta de zinco. "Alimentos são sempre a melhor opção, mas em alguns casos, com o aconselhamento de um médico, é necessário investir nos suplementos para atingir as doses diárias desse mineral", diz Natalia Lauterbach.
 

Além disso, de acordo com a nutricionista, pessoas que sofrem com acrodermatite enteropática (falta de absorção de zinco pelo intestino), diabetes, transtornos alimentares, doenças intestinais e doenças renais podem precisar de suplementos de zinco para compensar a falta de absorção causada por esses problemas.  
Alimento
Peso
Quantidade de zinco (mg)
Ostras
86 g
38
Nozes
100g
4,0
Castanhas
100g
4,0
Carne bovina
130g
4,0
Carne de frango
180g
1,5
Arroz integral
40g
1,0
Farelo de aveia
94g
2,9
Leite integral
240g
1,0
Feijão
50g
1,15
Semente de abóbora
20g
1,3
Pão integral
80g
1,6
Combinações poderosas

De acordo com o
 U.S. Department of Agriculture, várias porções de alimentos devem ser combinadas para que a cota diária do mineral seja atendida. Para ilustrar esta recomendação, podemos dizer que uma porção de carne bovina (4 mg de zinco), duas de arroz integral (2 mg), e duas de leite (2 mg) por dia fornecem no total 8 mg de zinco, o que representa o consumo indicado para adolescentes e adultos. 

Consumir durante o dia uma porção de pão integral (1,6 mg), farelo de aveia (2,9 mg) duas porções de arroz integral(2,0 mg), feijão (1,15mg) uma de carne de frango (1,5mg) já é o suficiente para um adulto atingir as quantidades recomendadas desse mineral. 

Mesmo que esse mineral seja essencial para o nosso organismo, consumi-lo em excesso (mais de 50 miligramas por dia durante semanas), pode fazer mal à saúde. Isso acontece por causa da relação do mineral com as moléculas de cobre no organismo. "Quando os níveis de zinco estão muito altos em nossa corrente sanguínea, a quantidade de cobre diminui, deixando a pessoa com deficiência desse outro mineral", explica a nutricionista.
 

Os principais sintomas de excesso de zinco e falta de cobre no organismo são diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes. "Por isso, antes de tomar suplementos, é preciso saber se eles são realmente necessários e qual a dose indicada", diz a especialista. 

Conheça dez sinais de alerta para a baixa imunidade


Conheça dez sinais de alerta para a baixa imunidade

Descubra os sintomas mais comuns que indicam um sistema de defesa deficiente

Por Letícia Gonçalves Publicado em 21/6/2011 Revisado em 15/9/2011
Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência. 

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dosanticorpos", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.  
Consulta médica - Foto: Getty  Images
De olho nas doenças mais persistentes 
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.  
Fique de olho nas doenças frequentes - Foto: Getty Images
Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite

Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias

Ouvido: otites

Região genital: herpes

Sistema respiratório: gripes e resfriados

A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Elisabete explica que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada. 
Otite - Foto: Getty Images
1. Duas ou mais pneumonias no último ano 
Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: febre muito alta, calafrios, tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômitos, prostração, perda de apetite e dores no corpo.

2. Oito ou mais otites no último ano
A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: dor intensa, diminuição da audição, secreção, coceira, febre, falta de apetite, entre outros.

3. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses
A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios.

4. Abscessos de repetição ou ectima
O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés. 
5. Um episódio de infecção sistêmica grave:meningite, osteoartrite ou septicemia
Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. Ameningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal e pode ser causada por vírus ou bactérias.

A osteoartrite, por sua vez, écaracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento.

Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue.

6. Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica
O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência.

7. Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune 
Tanto a doença do colágeno quanto a doença autoimune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade.

8. Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria 
Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. "A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com própria bactéria que dá a tuberculose", conta Elisabete.  

Descubra os sintomas mais comuns que indicam um sistema de defesa deficiente
9. Quadro clínico associado à imunodeficiência
De acordo com Elisabete, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. "O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética", completa a imunologista.

10. História familiar de imunodeficiência
Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica.  
Por Letícia Gonçalves Publicado em 21/6/2011 Revisado em 15/9/2011
Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência. 

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dosanticorpos", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.  
Consulta médica - Foto: Getty  Images
De olho nas doenças mais persistentes 
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter asunhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.  
Fique de olho nas doenças frequentes - Foto: Getty Images
Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite

Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias

Ouvido: otites

Região genital: herpes

Sistema respiratório: gripes e resfriados

A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Elisabete explica que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada. 
Otite - Foto: Getty Images
1. Duas ou mais pneumonias no último ano 
Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: febre muito alta, calafrios, tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômitos, prostração, perda de apetite e dores no corpo.

2. Oito ou mais otites no último ano
A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: dor intensa, diminuição da audição, secreção, coceira, febre, falta de apetite, entre outros.

3. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses
A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios.

4. Abscessos de repetição ou ectima
O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés. 
5. Um episódio de infecção sistêmica grave:meningite, osteoartrite ou septicemia
Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. Ameningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal e pode ser causada por vírus ou bactérias.

A osteoartrite, por sua vez, é caracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento.

Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue.

6. Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica
O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência.

7. Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune 
Tanto a doença do colágeno quanto a doença autoimune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade.

8. Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria 
Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. "A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com própria bactéria que dá a tuberculose", conta Elisabete.  

9. Quadro clínico associado à imunodeficiência

De acordo com Elisabete, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. "O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética", completa a imunologista.

10. História familiar de imunodeficiência
Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica.  

QUEM DISSE QUE HOMEM NÃO USA MAQUIAGEM??!!!!!!!!!!!!!!!!


Corretivo, base e pó fazem parte do kit de maquiagem para homens

Saiba mais sobre os cosméticos destinados exclusivamente para eles

Por Minha Vida

Os gêneros podem até ser diferentes, mas quando falamos de maquiagem, o objetivo é o mesmo: esconder imperfeições, uniformizar a pele, valorizar os traços e, no final de tudo, parecer mais atraente. É a vaidade ultrapassando a barreira dos sexos e dividindo espaço no mundo do make up. "As técnicas são distintas e os produtos devem ser mais suaves e livres de óleo para um resultado natural. É a valorização da estrutura do rosto masculino com uma pele bem natural e saudável", explica o especialista em maquiagem para eles, Thiago Botelho. 

Nada de brilhos, sombras, gloss ou cílios postiços. É o básico do básico. Mas, se mesmo assim, você acha que corretivo, base, pó e pincéis passam longe dos homensheterossexuais, está enganada. 
Indústria investe em cosméticos para homens - Foto: Getty Images
Thiago diz que o perfil dos adeptos ao make é bem variado. "Na verdade, me surpreendo a cada dia. O homem percebeu que uma boa aparência, além de melhorar a autoestima, pode sim abrir portas. Conheço desde estudantes de 17 anos até advogados e médicos acima dos 45 que usam", afirma.

Então a maquiagem masculina não é mais um tabu? O especialista acredita que os tempos mudaram e o preconceito diminuiu consideravelmente. "Quando fiz o primeiro vídeo para internet senti que era um grande tabu. Passados quase dois anos, meu blog se transformou e um portal e vejo que isso acabou. Percebo que aumentou o respeito em relação à maquiagem masculina e aos cuidados diários", analisa. 
Mercado em expansão 
A indústria de cosmético já percebeu o aumento na demanda e tem investido em produtos específicos para maquiagem masculina. No Brasil, porém, não são muitas marcas que apostam nesse nicho, embora os números sejam promissores.

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o setor de beleza masculina corresponde a cerca de 10% do mercado de cosméticos nacional. Sendo que, de 2004 a 2008, o faturamento do mercado brasileiro de cosméticos masculinos passou de R$ 1,19 bilhão para R$ 2,18 bilhões, quase 100% de crescimento.

Outro levantamento, feito pelo Instituto Euromonitor, mostra o Brasil em segundo no ranking mundial de cosméticos masculinos, com participação de 9% de fatia de mercado, perdendo apenas para os EUA (18%). 

Compare a maquiagem mineral com a comum


Compare a maquiagem mineral com a comum

Veja a melhor escolha para evitar alergias, controlar a oleosidade e disfarçar rugas

TAMANHO DA LETRA: Diminuir texto Aumentar texto
POR ANA PAULA DE ARAUJO
Mesmo sendo mais cara do que a média e de aplicação mais trabalhosa, a maquiagem mineral vem ganhando espaço na bolsa das mulheres com pele oleosa. "Os minerais que compõem as fórmulas, como o dióxido de titânio (usado nos protetores solares), o óxido de zinco (que funciona como antisséptico), a mica (que proporciona brilho), o óxido de ferro e o cloreto de bismuto, moídos e transformados em pó, ajudam no controle da oleosidade ao mesmo tempo em que embelezam o rosto", afirma a dermatologista Gabriela Casabona, do Hospital Samaritano de São Paulo. Para conseguir bons resultados, entretanto, é fundamental saber em que ocasiões o make mineral deve ser aplicado, em vez dos produtos tradicionais.

Compare os dois tipos de cosmético e veja em que situação cada um deles é mais indicado. 
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Cobertura 

(1) A maquiagem tradicional tem cobertura melhor quando comparada à mineral. "Para disfarçar olheiras crônicas, manchas ou marcas a maquiagem convencional sai ganhando, o efeito é mais natural", afirma o maquiador Luciano Latchim. Isso acontece porque os componentes sintéticos são desenvolvidos para melhorar a cobertura sem que a textura fique pesada, de acordo com a química, especialista em cosmetologia, Simone França, da Universidade Anhembi Morumbi. Para conseguir o efeito mate (sequinho) da maquiagem mineral, a dica é preparar a pele antes de se maquiar: limpar, tonificar e hidratar permite uma cobertura mais leve e equilibrada.

(2)Por serem acetinadas, as maquiagens minerais não cobrem totalmente as imperfeições e nem uniformizam totalmente a pele. "A maquiagem mineral tem matéria-prima limitada, porque é produzida somente com minérios naturais", justifica a especialista em cosmetologia.  
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