sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ATIVIDADE FISICA E SEXO by Calvino Coutinho......

Sexualidade é comunicação visual, auditiva, olfativa, tátil... Muito contato de corpos e pele... Um corpo saudável, forte, atlético, é atraente e estimulante. Um corpo suado exala feromônios que estimulam o desejo do parceiro.

A mulher tem poderosos músculos vaginais que aproximam as paredes do conduto vaginal, tracionam o clitóris em direção à entrada genital: alterações anatômicas incrivelmente acentuadas para poder recepcionar de forma agradável e prazerosa o órgão masculino.

Mas no mundo de hoje, criamos esteriótipos absurdos e inatingíveis de mulheres esquálidas, brancas, doentias, que no afã de agradar olhares biônicos, manipulados pela mídia, esquecem a importância da saúde, vomitando compulsivamente arrependidas do alimento prazerosamente saboreado; passam dias na mais completa abstinência alimentar, chegando a desfalecer exauridas no leito hospitalar ou nas passarelas da vida. Outras mal amadas se dessexualizam, engordam excessivamente e são sufocadas por montanhas de gorduras.

Falta o equilíbrio porque a mente está bombardeada, minada por frustrações, cobranças, amarguras e abandonos. Reeduque sua mente, recuse os pensamentos negativos, reconecte-se com seu corpo, exercite-se para alcançar saúde e não para agradar os outros.

A vagina é um órgão muscular e a ‘‘nova mulher’’ muitas vezes não sabe nem localizar estes poderosos músculos, tão importantes no prazer masculino e feminino. Músculos fortes e adequadamente usados são desenvolvidos com ginástica muito simples, dão muita segurança à mulher, evitam dores na relação, dão uma sensação muito mais intensa para o parceiro, impressão de força e saúde que o realizam muito.

Lembre-se: relaxamento muscular não escolhe idade e não é conseqüência de partos vaginais. Mulheres que nunca engravidaram podem ter fraqueza muscular assim como aquelas que passaram por uma cesárea. Descubra seus músculos vaginais, treine-os com as técnicas adequadas; o resultado vai surpreendê-la e você nunca mais vai querer parar.

Calvino Coutinho Fernandes, terapeuta sexual, ginecologista e obstetra

IMPLANTE CORRIGE FLACIDEZ DAS MAMAS??!!!!!

Para deixar "tudo em cima" e combater a flacidez, nem sempre o silicone é o mais indicado dos métodos
Há casos em que a flacidez deve ser corrigida com uma mastopexia cuja função é a retirada da pele excedente para promover o levantamento das mamasDados da última pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o aumento de mama é a cirurgia plástica mais realizada pelas mulheres no Brasil. "No entanto, é preciso saber que esta cirurgia não é a única opção para que a mulher fique satisfeita com a aparência de suas mamas", diz o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, em São Paulo.

Uma queixa feminina muito comum em relação às próprias mamas diz respeito à aparência flácida. "Muitas mulheres com seios flácidos acabam achando que a colocação da prótese de silicone acabará com o problema. Isso nem sempre é verdade, pois para aumentar o conteúdo e esticar a pele até ela ficar tensa, precisamos respeitar certos limites físicos. O tamanho da prótese deve ser esteticamente aceitável, para não ficar enorme, artificial. Logo, a flacidez de pele deve ser pequena, para que uma prótese de tamanho adequado a estique e o resultado seja esteticamente aceitável. Geralmente, isso ocorre nos casos de pseudoptose, ou seja, uma flacidez leve, em que a aréola ainda está acima do sulco mamário. Este caso é mais comum em mulheres magras com mamas pequenas", alerta o médico.

Em casos de grandes alterações de peso, próteses colocadas em mamas flácidas transformam-se em mamas grandes e flácidas, depois de alguns meses, pois a função da prótese é preencher um tecido vazio e, se existe flacidez é necessário que a mulher faça primeiro uma mastopexia - cirurgia plástica indicada para levantar seios flácidos - cuja função é a retirada da pele excedente para promover o levantamento das mamas. "Durante a mastopexia são retirados o excesso de pele, o tecido glandular e a gordura. Em seguida, ocorre o remodelamento dos seios e o reposicionamento dos mamilos", explica o médico.

Nos casos em que a mama está caída e a paciente deseja acabar com a flacidez e, ao mesmo tempo, aumentar o volume dos seios, a alternativa é a colocação de uma prótese de silicone. "Dependendo do caso e da quantidade de pele existente, é necessária a colocação da prótese e depois a retirada da pele. Se a mama não tem muita pele excedente, o cirurgião pode optar por preencher todo o espaço com o implante de silicone, sem a necessidade de retirar a pele. Nesse caso, a prótese mais indicada é a de perfil alto, pois proporciona maior projeção e preenchimento da área", explica Ruben Penteado.

HOMOSSEXUALIDADE....PRECONCEITO PRA QUE??!!!

Homossexualidade: por que tanto preconceito?
A falta de educação sexual em casa e na escola é a causa maior da homofobia 
  A homossexualidade, caracterizada como sendo a atração afetivo-sexual por pessoas do mesmo sexo, sempre existiu, nas várias sociedades e culturas. Na antiga e famosa obra clássica da literatura árabe 'As mil e umas noites' assim está escrito: ''Há pessoas que se apaixonam e sentem atração afetivo-sexual pelas pessoas do sexo oposto; há pessoas que se apaixonam e sentem atração pelas do mesmo sexo e há aquelas que o fazem por ambos os sexos''. Na Grécia Antiga, o homoerotismo era considerado comum e respeitável, sendo um ritual de passagem da adolescência para a vida adulta, no qual homens adultos iniciavam sexualmente os rapazes de 12 a 20 anos.
Contudo, desde longa data até os dias de hoje observamos que a homossexualidade é vista de forma preconceituosa, sendo considerada crime em 75 países. No Brasil, que não faz parte deste conjunto, o crime consiste em discriminar gays, lésbicas, travestis e transexuais. Apesar disso há um alto índice de registros de agressões e assassinatos de pessoas que fogem ao padrão hetero. É denominada homofobia a aversão, o desprezo e toda forma de agressão física, verbal e psicológica a pessoas homossexuais.
Por que muitos têm ódio de pessoas homossexuais? Podemos dizer que a Igreja e a Ciência foram os maiores responsáveis pelo preconceito. Para a Igreja, o sexo sempre foi visto como necessário para a procriação, jamais para o prazer. Assim, toda prática sexual que não fosse voltada para esse fim era tida como pecaminosa, conforme apontava São Tomás de Aquino no século 16. É o caso da masturbação, sexo oral e anal e da homossexualidade. Então por causa principalmente da associação entre sexo e procriação a homossexualidade foi e continua sendo reprovada pela Igreja, da linha tradicional do catolicismo, bem como de outras religiões. A medicina, na 2 metade do século 19, rotulou-a como doença e apontou para a necessidade de tratamento. Só a partir da década de 1970 passou a não mais considerar a homossexualidade como doença mental nem transtorno sexual.
O pesquisador Judd Marmor de forma resumida apresenta os três principais fatores que favorecem a homofobia: forte doutrinação religiosa; ignorância do que seja a homossexualidade; e/ou profunda insegurança (e medo) em relação à própria sexualidade e/ou orientação sexual. Considero que o desconhecimento a respeito da diversidade sexual e da sexualidade como um todo seja o principal fator. Podemos afirmar que a falta de educação sexual em casa e na escola é a causa maior da homofobia. Sobretudo a falta de uma educação pautada em valores morais, de respeito ao próximo, ao diferente, incluindo-se todo tipo de diversidade.
O mais triste em relação a este assunto é que a homofobia é o mais tenebroso dos preconceitos, porque é no próprio lar da pessoa homossexual que ela se manifesta primeiro e mais fortemente

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O POR QUE DO MAU HÁLITO by Dr. Rinaldo Ymagawa

Normalmente quem tem mau hálito não percebe, pois as células responsáveis pelo olfato rapidamente se adaptam a qualquer odor se ele for constante, e é por isso que o portador de halitose acostuma-se com o próprio hálito. Quem sofre de halitose passa por isolamento social, perdendo chances de emprego e até de relacionar-se em sua vida pessoal.
Existem mais de 50 causas para a alteração do hálito e, em aproximadamente 90% dos casos, a origem desta alteração é bucal. Uma das causas mais comuns da halitose é a presença de língua saburrosa. A saburra lingual é um material mucoso, de coloração variável, formada por bactérias anaeróbias, restos alimentares, células epiteliais descamadas e células sanguíneas presente na região dorsal da língua. As bactérias fermentam liberando produtos compostos de enxofre, causando o cheiro ruim.
É comum as pessoas terem mau hálito de manhã. Isso ocorre por haver menor produção de saliva e, portanto, maior fermentação e liberação de odores de enxofre. Ocorre também devido ao longo período sem alimentação durante a noite, levando à hipoglicemia (baixa taxa de glicose no sangue). Isso leva à queima de gordura para a reposição de energia, levando à eliminação de gases com odor desagradável pela respiração.
Outras causas da halitose:
Fisiológica – períodos do dia com longo tempo sem alimentação;
Má higiene bucal - presença de restos alimentares, placa bacteriana e tártaro;
Cárie dental – cavidades que acumulam restos alimentares, e placa bacteriana;
Necrose Pulpar – degradação de produtos orgânicos da polpa dental, levando à liberação de odores.
Inflamações na gengiva – gengivite e periodontite;
Amigdalite e cáseos amigdalianos – inflamação da amígdala
Nariz e garganta – infecções na garganta, sinusites, rinites, abcesso;
Stress, ansiedade - causam diminuição da quantidade de saliva;
Pulmão – substâncias voláteis como cebola, alho, alguns medicamentos ou bebidas alcoólicas vão para o sangue e são eliminadas no momento da troca nos alvéolos de oxigênio por gás carbônico, esse tipo de halitose é passageira;
Prisão de ventre - quando o bolo alimentar demora ao ser eliminado, o paciente leva os gases através do sangue para o fígado e daí para o pulmão onde é expelido em forma de hálito fétido.
Pessoas portadoras de doenças sistêmicas - como Diabetes, Insuficiência hepática ou renal.
Existe também a halitose psicológica, em que o paciente afirma ser portador desse problema, mas não o tem de fato. Ao contrário do que se acreditava antigamente, o mau hálito não é proveniente do estômago, pois existem válvulas que se fecham, permitindo apenas a passagem de odores durante a eructação gástrica, o chamado arroto

Os benefícios da dança para a saúde

Para aqueles que não gostam do ritmo e clima de academias, uma ótima opção para praticar exercícios físicos é a dança, uma atividade prazerosa que permite aumentar a flexibilidade, melhorar o condicionamento aeróbico, promover interação entre as pessoas e conquistar outros resultados que vão além do bem estar físico.
Por ser considerada terapêutica, a dança não tem restrições e nem idade indicada para ser praticada, ou seja: criança, idoso, adulto, a atividade sempre será benéfica para a saúde. A dança tonifica os músculos, queima as gordurinhas indesejadas, melhora a coordenação motora, postura corporal, memória e é uma aliada às boas práticas da disciplina.
De acordo com o médico fisiologista do Hospital Santa Cruz, Dr. Rodrigo Camargo, "a dança reúne vários atributos, pois além de ser uma atividade recreativa, é aeróbica, trabalha a força, a flexibilidade, a resistência e a coordenação muscular. É uma boa opção para aqueles que gostam de dançar e fugir da academia", explica. Dependendo do tipo e intensidade do movimento, uma hora de Dança de Salão pode gastar a mesma quantidade de calorias que uma pessoa perderia andando em ritmo moderado em uma esteira.
A dança libera endorfina, substância relacionada ao prazer, por isso está relacionada à alegria. "A dança pode ser englobada tanto na área da arte, da educação, da atividade física e saúde. É considerada por muitos autores como a mais antiga das artes. Cada aluno é estimulado a compreender o movimento e a música. As atividades são desenvolvidas de acordo com a idade, nível técnico e a modalidade escolhida, sempre focando no trabalho da postura, ritmo, equilíbrio, concentração e disciplina", disse a empresária Dora de Soares, proprietária da escola de dança Studio D1, de Curitiba

OBESIDADE........SINAL DE ALERTA.......

Considerada um mal dos tempos modernos, a síndrome metabólica, doença associada à alimentação inadequada e ao sedentarismo, agora apresenta uma tendência ainda mais preocupante. No Brasil, crianças e jovens já fazem parte do grupo de risco. A prevenção é a melhor maneira para quem busca a retomada de um estilo de vida saudável.

De acordo com o médico nutrólogo e diretor da ABRAN, Dr. Luiz Roberto Queroz, é necessário um plano alimentar para a redução de peso, acompanhado de uma maratona de exercícios físicos. "Está provado que esta associação provoca a redução significativa da circunferência abdominal e a gordura visceral, e ainda melhora expressivamente a sensibilidade à insulina e diminui a glicemia", afirma.

A síndrome metabólica é uma combinação entre obesidade, hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares. Resultado da interação de fatores como sedentarismo e alimentação inadequada, a doença pode ser detectada em testes clínicos feitos pelo médico, que verifica o aumento da circunferência abdominal, da hipertensão e, também, os resultados de testes como o de glicemia.

Na zona de risco

Segundo o Dr. Durval Ribas Filho, presidente da ABRAN, o prognóstico de quem está na zona de risco não é nada animador. "A obesidade pode levar a uma total diminuição na qualidade de vida, pois a pessoa poderá adquirir diversas doenças crônicas, como diabetes, dislipidemias, hipertensão arterial, entre outras".

Especialistas recomendam cardápio saudável como fator principal para prevenção

- Permitir a manutenção do controle de calorias e do peso saudável;

- Diminuir o consumo de calorias sob a forma de gorduras, trocar a ingestão de gorduras saturadas para gorduras insaturadas, diminuir o consumo de gordura trans (hidrogenada). Consumir de duas a três porções de peixe semanalmente;

- Aumentar o consumo de frutas, hortaliças, leguminosas e cereais integrais;

- Diminuir a ingestão de açúcar;

OBESIDADE... SINAL DE ALERTA.....

Considerada um mal dos tempos modernos, a síndrome metabólica, doença associada à alimentação inadequada e ao sedentarismo, agora apresenta uma tendência ainda mais preocupante. No Brasil, crianças e jovens já fazem parte do grupo de risco. A prevenção é a melhor maneira para quem busca a retomada de um estilo de vida saudável.

De acordo com o médico nutrólogo e diretor da ABRAN, Dr. Luiz Roberto Queroz, é necessário um plano alimentar para a redução de peso, acompanhado de uma maratona de exercícios físicos. "Está provado que esta associação provoca a redução significativa da circunferência abdominal e a gordura visceral, e ainda melhora expressivamente a sensibilidade à insulina e diminui a glicemia", afirma.

A síndrome metabólica é uma combinação entre obesidade, hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares. Resultado da interação de fatores como sedentarismo e alimentação inadequada, a doença pode ser detectada em testes clínicos feitos pelo médico, que verifica o aumento da circunferência abdominal, da hipertensão e, também, os resultados de testes como o de glicemia.

Na zona de risco

Segundo o Dr. Durval Ribas Filho, presidente da ABRAN, o prognóstico de quem está na zona de risco não é nada animador. "A obesidade pode levar a uma total diminuição na qualidade de vida, pois a pessoa poderá adquirir diversas doenças crônicas, como diabetes, dislipidemias, hipertensão arterial, entre outras".

Especialistas recomendam cardápio saudável como fator principal para prevenção

- Permitir a manutenção do controle de calorias e do peso saudável;

- Diminuir o consumo de calorias sob a forma de gorduras, trocar a ingestão de gorduras saturadas para gorduras insaturadas, diminuir o consumo de gordura trans (hidrogenada). Consumir de duas a três porções de peixe semanalmente;

- Aumentar o consumo de frutas, hortaliças, leguminosas e cereais integrais;

- Diminuir a ingestão de açúcar;

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

HIERATIVIDADE EM ADULTOS.....entenda melhor

 Um problema crônico com pelo menos quinze das seguintes características:
1. Sensação de baixo rendimento, de não atingir as próprias metas (independente do quanto a pessoa de fato realize).
Começamos por esse sintoma porque é o motivo mais freqüente que leva um adulto a procurar ajuda. "Simplesmente não consigo me realizar", é o refrão mais comum. A pessoa pode até ser considerada um sucesso por padrões objetivos, ou estar se debatendo, como que perdido em um labirinto, incapaz de fazer uso de seu potencial.
2. Dificuldade em organizar-se.
Um dos maiores problemas para a maior parte dos adultos com TDA. Sem a estrutura da escola, ou os pais por perto para manter as coisas organizadas para ele, o adulto pode titubear perante as demandas da vida cotidiana. As supostas "pequenas coisas" podem amontoar-se, criando enormes obstáculos. Por exemplo, um compromisso não cumprido, um cheque perdido, um prazo esquecido.
3. Adiamento crônico do inicio de tarefas.
A realização de tarefas por adultos com TDA é associada a tanta ansiedade - inclusive pelo receio de não as fazer direito - que eles as empurram para mais tarde, e mais tarde, o que, obviamente, só faz aumentar a ansiedade ligada à tarefa.
4. Muitos projetos tocados simultaneamente; dificuldade em levá-los adiante.
Uma conseqüência do numero 3. Conforme uma tarefa é deixada de lado, outra é assumida. Ao fim do dia, da semana ou do ano, incontáveis projetos são empreendidos, nem todos são concluídos.
5. Tendência a dizer o que vem à mente, sem considerar o momento e a conveniência do comentário.
Como a criança com Déficit de Atenção ou Hiperatividade em sala de aula, o adulto com TDA se deixa levar pelo entusiasmo - a diplomacia e a malícia se rendem a lampejos impulsivos.
6. Busca freqüente por forte estimulação.
O adulto com TDA está sempre à procura de algo novo, envolvente, algo do mundo externo que possa vibrar como o turbilhão em seu íntimo.
7. Intolerância ao tédio.
Corolário do número 6. Na verdade, a pessoa com TDA raramente se sente entediada, pois, no mesmo milissegundo em que detecta a tédio, parte para a ação e encontra algo novo; então muda de canal.
8. Facilidade para distrair-se, problema de concentração, tendência a se desligar ou ficar à deriva no meio de uma página ou diálogo, às vezes acompanhados de uma capacidade de hiperconcentração.
A marca registrada do TDA. O "desligamento" é um tanto involuntário, acontecendo quando a pessoa não está olhando, por assim dizer, e a próxima coisa que se percebe é que ela não está ali. A capacidade muitas vezes extraordinária de hiperconcentração também costuma estar presente, enfatizando o fato de que na verdade essa é uma síndrome não de déficit de atenção, mas de inconstância na atenção.
9. Freqüentemente criativo, intuitivo e muito inteligente. 
Não é um sintoma, mas uma característica que merece ser mencionada. Os adultos com TDA (ou TDAH) em geral têm mentes mais criativas do que a média. Em meio à sua desorganização e devaneio, demonstram lampejos de talento. Capturar esse "algo especial" é um dos objetivos do tratamento.
10. Dificuldade em seguir caminhos pré estabelecidos, em proceder de forma "apropriada".
Contrariamente ao que se possa pensar, isso não se deve a algum problema não resolvido com figuras de autoridade; trata-se, antes, de uma manifestação de tédio e frustração: tédio por estar fazendo coisas seguindo uma rotina e excitação por novas abordagens, e frustração por não ser capaz de fazer as coisas da forma como "deveriam" ser feitas.
11. Impaciência. Baixa tolerância à frustração.
Qualquer tipo de frustração remete o adulto com TDA a todos os seus fracassos do passado. "Ah, não!", diz ele. "Aqui vamos nós de novo". Por isso sente raiva ou se recolhe. A impaciência deriva da necessidade de estimulo constante, podendo fazer com que os outros o considerem imaturo ou insaciável.
12. Impulsivo, verbalmente ou nas ações - como gastar dinheiro impulsivamente, mudar de planos, fazer modificações em projetos profissionais, coisas desse tipo.
Este é um dos sintomas mais perigosos em adultos, ou, dependendo do impulso, um dos mais úteis.
13. Tendência a uma preocupação desnecessária e sem fim. Propensão a sondar o horizonte em busca de algo com que se preocupar, ao mesmo tempo em que mostra desatenção ou descaso por perigos palpáveis.
A preocupação passa a ser aquilo em que a atenção se transforma quando não está concentrada em uma tarefa.
14. Sensação de insegurança.
Muitos adultos com TDA sentem uma insegurança crônica, não importando a estabilidade de sua vida.
15. Humor oscilante lábil, sobretudo quando desvinculado de uma pessoa ou projeto. A pessoa com TDA pode ficar de repente de mau humor, depois de bom humor, e novamente mal-humorada - tudo isso num espaço de poucas horas, e sem motivo aparente.
Mais do que as crianças, os adultos com TDA mostram instabilidade de humor. Isso se deve principalmente às suas experiências de frustração e/ou fracasso, mas em parte também à biologia do distúrbio.
16. Inquietude.
Em geral, não se encontra no adulto a hiperatividade marcante que encontramos na criança. Em vez disso, o que se observa é algo que parece "energia nervosa": andar de um lado para o outro, tamborilar com os dedos, mudar de posição quando está sentado, sair a toda hora de uma mesa ou quarto, sentir-se tenso quando em descanso.
17. Tendência a comportamento aditivo, viciado, compulsivo.
Pode ser sexo, álcool, drogas, jogo, compras, comida ou trabalhar demais.
18. Problemas crônicos de auto-estima.
Estes problemas são o resultado direto e lamentável de anos de frustração, fracasso ou malogro das iniciativas. Mesmo a pessoa com TDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade) que já conquistou o seu espaço em geral se sente anormal. O que impressiona é a capacidade de recuperação da maioria desses adultos, a despeito dos muitos obstáculos.
19. Auto- observação imprecisa.
Pessoas com TDA são auto-observadoras precários. Não fazem uma avaliação aguçada do impacto que exercem sobre os outros. Em geral, consideram-se menos eficientes ou poderosas do que os outros acham.
20. Histórico familiar de Déficit de Atenção ou Hiperatividade, transtorno maníaco-depressivo, depressão, uso abusivo de substâncias, ou outros distúrbios de controle dos impulsos ou do humor.
Em cerca de 60% dos casos, o DDA ou TDAH continua na vida adulta. A impulsividade e a hiperatividade amenizam e a distração fica mais evidente.
Conforme a predominância de mais desatenção ou mais impulsividade/hiperatividade temos dois tipos mais comuns de pacientes:

·        Desligados, "preguiçosos", sem iniciativa, sonhadores, não acabam o que começam, adiam tarefas, perdem horas, dias, meses, anos sem começar ou sem concluir os projetos
·        Agitados, impulsivos, ansiosos, "língua mais rápida que o cérebro", péssimos diplomatas, descontrolados, não agüentam esperar numa fila. Quando outra pessoa começa uma frase, eles já sabem o que ela vai falar, portanto respondem ou interrompem antes da hora. Às vezes porque realmente pensam rápido e são muito "antenados", às vezes porque são superficiais e falam sem pensar e sem medir as conseqüências).
O LADO BOM.
·         "Ser DDA" tem um lado bom, desde que o seu grau de Hiperatividade não tenha feito você ser expulso de todas as escolas, ou transformado você num trabalhador braçal apesar de ser conhecedor de algum assunto muito especial, que a maioria das pessoas só conhece superficialmente.
·         Os “DDAs” podem ter grandes qualidades: simpáticos, falantes, comunicativos, inteligentes, energia inesgotável, idéias novas e brilhantes (embora nem sempre sejam levadas adiante).
·         Criativos, pioneiros, inventores, não vivem sempre de modo politicamente correto. Assumem e correm riscos, defendem idéias, em parte pela falta de freio, de filtro social e pela impulsividade.
·         Podem ser muito sexuais, gostam de simetria, de coisas bonitas e de novidades.
·         Muitos descobrem um interesse especial onde conseguem "hiperconcentrar".
O LADO RUIM:
·        A letra pode ser feia, portanto acabam criando o hábito de escrever em letra de forma, para que as pessoas (e eles próprios) entendam.
·        Em palestras precisam escrever ou gravar, mas quem disse que depois irão ouvir as fitas ou entender o que escreveram ?
·        Podem viver perigosamente e se expor a riscos.
·        Aventuras sexuais podem ser um dos temperos de sua vida eternamente em busca de emoções.
·        Abuso de substâncias (cigarro, álcool, drogas).
·        Podem criar inimizades, pedem demissão, são demitidos, se divorciam-, são expulsos de casa, rompem namoros, noivados, etc.
·        Pessoas inteligentes, capazes, simpáticas, que simplesmente não deram certo na vida. Porque nunca aprenderam uma profissão, porque mudam de profissão, porque destruíram casamentos por causa de mais aventuras do que a média, ou por aventuras mais comprometedoras. Porque faltou diplomacia, malícia e habilidade política. Porque começam e não concluem muitas coisas ao mesmo tempo.
·        O DDA pode ser o bode expiatório da família. Por exemplo: ele precisa de muito mais atenção dos pais, professores, etc., o que desperta ciúmes dos irmãos. Ou desperta irritação dos pais, pois todos os irmãos tiveram as mesmas chances mas o DDA não aproveitou. Isso e mais as experiências de vida levam a uma auto-estima baixa.
·        As mulheres reclamam que maridos esquecem datas, fatos, conversas, etc. Que eles não ouvem o que elas falam. E que se ouvem, não gravam. Que eles parecem estar prestando atenção, mas não estão. Os homens são assim, mas os DDAs são mais que os outros.
·        Sua mesa de trabalho é um buraco negro, tudo que entra desaparece.
·        Deixam a cozinha num caos para fritar um ovo.
·        Sabem o nome de uma pessoa, ele está em algum lugar do cérebro, mas quando encontram essa pessoa parece que não conseguem lembrar.

HIERATIVIDADE EM ADULTOS.....

Embora o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade já tenha sido identificado há quase um século, e as crianças venham sendo tratadas no decorrer desse tempo, é recente a constatação que até 70% dos portadores carregam seus sintomas e suas dificuldades pela vida afora. Durante muitos anos, os profissionais da saúde e da educação acreditavam que essa era uma deficiência restrita à infância e que sumiria com a adolescência ou, no máximo, quando o jovem entrasse na idade adulta. No entanto, as pesquisas atuais mostram que uma grande parte dos adultos diagnosticados com TDAH apresentam sintomas que interferem com sua vida acadêmica, profissional ou com suas relações interpessoais.




O tripé básico do TDAH em adultos é o mesmo que em crianças - desatenção, impulsividade, hiperatividade - mas esses sintomas são freqüentemente disfarçados por problemas resultantes de uma situação tornada complexa por falta de diagnóstico precoce e tratamento adequado, como desorganização, instabilidade de humor, dificuldades no trabalho, abuso de substâncias químicas e outros problemas psicológicos. Portanto, um profissional experiente no assunto é a pessoa mais indicada para fazer esse diagnóstico.

Características
De acordo com o DSM-IV, os sintomas que definem o TDAH em adultos são os mesmos para a definição em crianças, reformulados de maneira a exemplificar melhor o comportamento de adultos, como "não fica sentado quando isso é esperado", "não presta atenção a detalhes ou faz erros de falta de cuidado no trabalho" ou "não segue comandos e não termina os trabalhos". Freqüentemente, esses sintomas principais que o DSM-IV aponta provocam outras dificuldades, que coexistem com as dificuldades primárias de um adulto com TDAH:
01. Problemas de autocontrole e regulação do comportamento.
02. Memória de trabalho deficiente.
03. Persistência dificiente quanto à finalização de trabalhos.
04. Dificuldade em controlar as emoções, a motivação e o interesse.
05. Irregularidade na execução de tarefas e no desempenho profissional.
06. Atrasos crônicos e percepção do tempo deficiente.
07. Entedia-se com facilidade.
08. Baixa auto-estima.
09. Ansiedade.
10. Depressão
11. Instabilidade de humor.
12. Dificuldades no emprego.
13. Problemas de relacionamento social e interpessoal.
14. Abuso de substâncias químicas.
15. Comportamentos de risco.
Os prejuízos decorrentes tanto dos sintomas principais como dos associados vão desde os mais leves até os mais graves, com conseqüências no funcionamento adaptativo diário em todas as áreas da vida humana, ou seja, pessoal, acadêmica, social e profissional. Não esquecer que os sintomas de TDAH podem ocorrer simultaneamente com outras doenças e/ou estressores ambientais, de modo que os adultos não devem se auto-diagnosticar mas procurar um profissional qualificado e experiente para fazer uma avaliacão abrangente e adequada.

Avaliação
Uma avaliação abrangente compreende consultas a um neurologista ou psiquiatra e a um psicólogo clínico ou educacional. Supõe uma entrevista clínica para o levantamento dos históricos médico, escolar e profissional, da sintomatologia passada e presente do TDAH, de algum episódio que tenha demandado tratamento psiquiátrico - incluindo os medicamentos tomados - do comportamento social e das funções adaptativas (por exemplo: a habilidade para responder às necessidades da vida diária). Essa entrevista tem o objetivo de identificar a existência das três características básicas do transtorno - distraibilidade, impulsividade, hiperatividade - e verificar se esses sintomas são crônicos e invasivos. Não deve ser breve nem superficial; deve levar de uma a duas horas.
O ideal seria que o profissional tivesse outras fontes de informação (mãe ou pai, esposa, companheiro) e sobre vários ambientes (casa, escola, trabalho). É muito importante, também, estababelecer a existência ou não de outros problemas psiquiátricos que expliquem melhor os sintomas apresentados.
Uma avaliação abrangente de um adulto com possível TDAH compreende o uso de escalas de sintomas, a revisão de dados objetivos do passado como boletins, relatórios escolares e outos testes realizados anteriormente, e testes psicológicos para determinar qualquer tipo de deficiência cognitiva ou de aprendizagem que possa estar na base do desempenho deficiente.
Uma avaliação adequada é necessária por três motivos: obter um diagnóstico correto, verificar a presença de comorbidades médicas ou dificuldades de aprendizagem debilitantes e estabelecer a não existência de explicações alternativas para os problemas pedagógicos, comportamentais, ocupacionais/profissionais e de relacionamento apresentados.

Acompanhamento
Crescer sem diagnóstico e tratamento para o TDAH ter efeitos devastadores na vida de um adulto. Para alguns, ter um diagnóstico significa colocar a vida inteira dentro de uma perspectiva correta e trazer compreensão para dificuldades sentidas desde sempre. A auto-estima é instantaneamente modificada, pois percepções negativas de si mesmo - "preguiçoso, lerdo, desatrada, avoada, maluco"- não são mais justificadas. Há uma razão para esses comportamentos!
Embora não exista cura para o TDAH, um tratamento multidisciplinar adequado, que trabalhe efetivamente na administração dos sintomas, pode melhorar a auto-estima, o progresso acadêmico, o desempenho no trabalho e a aquisição de habilidades sociais que propiciem um melhor relacionamento interpessoal.
O primeiro passo nesse caminho é o esclarecimento próprio e dos familiares sobre o TDAH - o que é e como lidar com ele. As pesquisas mostram que a maneira mais eficaz de melhorar os sintomas é o tratamento que combina o uso de medicação estimulante com aconselhamento (do tipo que oferece esclarecimento e apoio). Mas, assim como não há um teste especial para determinar a existência do TDAH, também não há um único tratamento para todos. O tratamento deve ser exclusivo para cada paciente, e abordar todas as áreas comprometidas.
Resumindo, tratamento para um adulto com TDAH inclui um ou vários dos seguintes componentes:
  • Consulta com profissionais adequados
  • Esclarecimento sobre o TDAH
  • Medicamentos
  • Grupo de apoio
  • Desenvolver estratégias de comportamento para ajudar nos sintomas, como fazer listas, consultar agenda e outras rotinas
  • Terapia individual e/ou conjugal
  • "Coaching"
  • Orientação vocacional
  • Ajuda nas escolhas educacionais e profissionais
  • Acomodações na escola ou no trabalho
  • Perseverança e esforço
Um tratamento multidisciplinar e contínuo pode ajudar na acomodação dos sintomas e permitir que os adultos portadores de TDAH tenham uma vida mais produtiva e satisfatória.

Bibliografia
BARKLEY, R.A. (1998). Attention Deficit/Hyperactivity Disorder: a handbook for diagnosis and treatment. New York: Guilford Press.
CHADD (1997). ADD and adults: strategies for success from CH.A.D.D. Plantation, FLA
CHADD (2000). The CHADD information and resource guide to AD/HD. Landover, MD
GOLDSTEIN, S. (1997). Managing attention and learning disorders in late adolescence and adulthood. A guide for practitioners. New York: John Wiley & Sons, Inc.
NADEAU, K.G. (1995) A compreensive guide to Attention Deficit Disorder in adults: research diagnosis and treatment. Brunner/Mazel.
HALLOWELL, E.M. e RATEY, J. (1999). Tendência à distração. Rio de Janeiro: Rocco

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Namorofobia..... será que voce tem?!!!!!

Namorofobia”: medo de oficializar a relação
Entenda o comportamento de quem foge de namoros e envolvimentos sérios
Homens que não assumem o namoro depois de algum tempo de relacionamento são alvos comuns de críticas femininas. Na maioria dos casos, isso acontece porque não existe mesmo afinidade entre o casal ou desejo de exclusividade, por exemplo. Mas a fuga do compromisso pode indicar também um quadro de “namorofobia”, um receio de namorar que vira obstáculo na hora de oficializar a relação.
Carlos Henrique: “Não é pela monogamia. Fico pressionado por mim mesmo, pelo meu preconceito"
“O máximo que eu consigo ter são semirrelacionamentos. Tenho aversão ao rótulo de namoro”, declara Carlos Henrique Lima, de 29 anos. Profissional de tecnologia da informação, ele se enquadra na definição de um “namorofóbico”, alguém que evita o namoro a todo custo. “Essas pessoas têm medo ou entram em pânico com a possibilidade de um vínculo amoroso”, explica o terapeuta Sergio Savian, especialista em relacionamentos, que percebe um aumento nesse tipo de comportamento.

É normal alguém não estar disposto a namorar, desde que isso não seja um padrão repetitivo. O “namorofóbico” se destaca porque nunca se sente confortável nos envolvimentos, independentemente da parceira ou momento de vida. “Tem gente que ama, tem atração, mas tem problemas com compromisso”, explica Ailton Amélio, psicólogo e autor do livro Relacionamento Amoroso (Editora Publifolha). Segundo ele, isso ficou mais comum e é somado a um fenômeno social. “Muitos têm fobia a compromissos, casar, namorar. Mas os vínculos hoje estão mais superficiais de forma geral”, avalia.

O sentimento não é exclusivo dos homens. Apesar das mulheres expressarem mais o desejo de compromisso, a “namorofobia” é cada vez mais unissex e resultado de uma necessidade de liberdade e autoafirmação, de acordo com a análise de Savian. “A reclamação feminina é mais comum porque muitos homens se aproximam escondendo intenções só sexuais”, diz Ailton Amélio
O bloqueio para namorar acontece em função de um relacionamento anterior que não deu certo, por vivência na infância ou até temperamento
Carlos Henrique namorou pela última vez há dois anos e meio. O envolvimento durou apenas três meses e foi motivo de arrependimento. Só por falar que é namoro já fico achando que estou sob uma pressão maior”, explica. Uma pessoa com receio de namoro até pode se envolver na relação, mas vive em conflito e não consegue relaxar.

O bloqueio para namorar acontece em função de um relacionamento anterior que não deu certo, por vivência na infância ou até temperamento. “Uma criança que presencia um relacionamento conturbado dos seus pais, por exemplo, pode concluir e decidir que nunca irá passar por isso”, diz Savian. Para Amélio, as pessoas assimilam o mesmo estilo de apego de quem cuidou delas na infância. “Quando quem tomava conta da criança não era rápido para confortar, aliviar medos ou não era próximo, ela desenvolve um tipo de apego evitativo”, diz o psicólogo.

Como reconhecer um “namorofóbico”
Não existe um comportamento padrão. Como as pessoas evitam relacionamentos por diferentes motivos, as manifestações também são variadas. “Ele pode ser reservado, perfeccionista ou que não dá espaço para a intimidade. Pode ser sedutor, com uma vida sexual intensa e com pessoas diferentes, ou ainda aquele que afasta todos que o desejam”, aponta Savian.

Não fazer planos, não apresentar a família ou amigos próximos também são sinais de que a pessoa não está aberta para um envolvimento – seja por motivos práticos ou psicológicos.

Terapia ou adaptação
Contornar a fobia de namoro ou até mesmo casamento pode exigir terapia, mas em alguns casos é difícil reverter totalmente o padrão de comportamento, segundo Ailton. “Existem os namorofóbicos convictos que já assumiram que não desejam um relacionamento. Outros dizem querer alguém, mas na prática não têm paciência nem habilidade para desenvolver uma relação”, avalia Savian.

Carlos Henrique diz que perdeu mulheres interessantes em função da sua restrição. “É duro. São pessoas que seriam uma ótima companhia, que gostavam de mim, mas que não deu certo porque queriam namorar”, diz ele, que ainda pretende encontrar uma companheira mais flexível e garante que já teve ótimas relações informais: “o que importa é o sentimento, o respeito. O amor não aumenta com o namoro

Menopausa .... uma fase da vida da mulher

Na menopausa, 68% das mulheres têm sobrepeso

Pesquisa mostra ainda que, nesta fase, sexo feminino é mais vulnerável à hipertensão e diabetes

Agência Brasil | 18/10/2010 13:43
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Estudo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) indica que 68% das mulheres chegam na menopausa com sobrepeso ou obesidade. O levantamento mostra ainda que 67% têm problemas relacionados aos sistemas vasomotores – a contração e a dilatação dos vasos sanguíneos. A pesquisa constatou que no primeiro atendimento para tratar a menopausa, as mulheres apresentam geralmente hipertensão arterial (44,94%), diabetes (10,01%), e tabagismo (8,39%).

O estudo, um dos mais amplos já realizados no Brasil sobre o tema, revela que a média etária de ocorrência da menopausa no Brasil é de 48,1 anos. O levantamento foi feito com cerca de 6 mil mulheres, em uma investigação que durou 11 anos (entre 1983 e 2004) e foi feita no Setor de Climatério do Hospital das Clínicas.
O levantamento também mostra que a idade da mulher na época em que ocorre a menopausa tem influência significativa sobre os sintomas e as doenças que normalmente aparecem no período: 27,8% das pacientes que tiveram a menopausa entre 41 e 45 anos de idade apresentaram sintomas vasomotores acentuados, contra 18,3% entre aquelas que entraram na menopausa com idade acima de 55 anos.
A professora do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do estudo, Angela Maggio da Fonseca, destaca, por ocasião do Dia Mundial da Menopausa, comemorado hoje (18), que o estudo é uma forma de os médicos conhecerem a fisiologia desse período da mulher. “E possibilita a escolha de um tratamento adequado, melhorando a qualidade de vida de todas elas”.
Segundo a professora, nesse período são necessários uma alimentação adequada e exercícios físicos, principalmente a caminhada. "E hoje nós temos os hormônios, tão criticados, mas que são excelentes. O que precisa é ter prudência e dar os hormônios a quem precisa, na dosagem certa, na quantidade e no tempo apropriado”,

curiosidades.....muito interessante......

Sem destino
Voce sente dores pelo corpo todo e não sabe a razão? Caminhe. As dores podem ser sintomas de fibromialgia, uma doença que atinge 5% da população provocada pelo mau funcionamento do mecanismo que regula a dor no corpo. Para melhorar os sintomas, geralmente acompanhados de depressão e ansiedade, o melhor é andar. A conclusão é de Valéria Valim, que fez um estudo com 80 mulheres de 18 a 65 anos que têm a doença. Metade delas fez alongamento três vezes por semana e outro grupo caminhou na mesma freguencia. As que caminharam sentiram-se mais dispostas, a ponto das outras, com invejam, pedirem para trocar de grupo. Para o reumatologista Jamil Natour, o chefe do setor de coluna Vertebral da Universidade Federal de São Paulo, que coordenou o estudo, a caminhada é idel porque alivia não só as dores, como diminui os problemas emocionais dos pacientes.
Fonte: Folha de São Paulo

Gás e Álcool
Evite alternar drinques com bebidas não - alcoólicas gasosas, com àgua tonica e soda. É que o gás transporta o álcool para o sangue mais rapidamente, informa a médica Beatriz Cotrim. Isso vale também para o champanhe, a cerveja, os vinhos frisantes e todos os alcoólicos com gás.
Fonte: Folha Equilíbrio

Veneno para pressão alta
As pesquisas sobre o veneno da jararaca feitas pelos brasileiros Maurício Rocha e Silva e Sergio Ferreira foram o ponto de partida para o desenvolvimento do captoprill, um dos remédios mais usados em todo o mundo para tratar a hipertensão. Eles descobriram que esse veneno estimula a liberação da brandicina, substância que provoca queda da pressão arterial.
Fonte: Folha Equilíbrio

Coma antes de voar
Fazer uma refeição leve antes de embarcar no avião pode evitar desmaios e problemas cardíacos durante o vôo. Segundo Makoto Matsumura, médico e pesquisador da escola de medicina Saitama (japão), a ingestão de alimentos e de bebidas não - alcoólicas aumenta a saída de sangue do coração, garantindo o fornecimento de oxigênio para o cérebro e o próprio coração.
Fonte: Folha Equilíbrio

Lavar as mãos aindaé a melhor forma de prevenção....

Bactéria KPC sob controle

·         Segundo a Secretaria de Saúde, população pode continuar procurando os hospitais sem medo. Como medida de reforço, o órgão criou um Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar. Medidas preventivas incluem a lavagem das mãos, se possível com o uso de álcool
De acordo com a secretária de Saúde do DF, Fabíola Nunes, os episódios de infecção hospitalar causados pela bactéria Klebsiella pneumoniae Carbapenemase, mais conhecidas como KPC, estão sob controle. “A população não deve deixar de procurar os hospitais em razão do medo de contaminação”, diz Fabíola.

A bactéria KPC é resistente aos efeitos de alguns antibióticos, o que dificulta o combate da doença. "Vamos tentar eliminá-la (a bactéria), mas se isso não for possível, pelo menos tratar a doença e evitar novos contágios", afirma. Conforme Fabíola, a preocupação maior é quanto aos novos casos de contágio, uma vez  que a bactéria está no ambiente hospitalar, onde, em tese, as pessoas já estão com a imunidade baixa. “Queremos evitar que a bactéria saia dos hospitais para a comunidade", revela.

Ao todo, são 111 casos de KPC confirmados e suspeitos em hospitais públicos e particulares no DF. O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 58 ocorrências. Para intensificar o combate à bactéria, a Secretaria de Saúde instituiu o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar. Um grupo está frequentando cada hospital da região para reforçar medidas de limpeza e higienização. Pacientes contaminados também estão sendo isolados para evitar a proliferação.

Lavar bem as mãos, segundo a secretária de saúde, deve ser a principal forma de controle e prevenção. Uma higienização completa entre os dedos das mãos, além do uso do álcool para desinfecção, também é altamente recomendado. A Secretaria de Saúde ainda alerta para o uso indiscriminado de antibióticos, que pode fazer efeito contrário e desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.


Sem risco para a comunidade
O primeiro caso da infecção no Brasil ocorreu em Recife, no ano de 2006. No Distrito Federal, a primeira ocorrência registrada foi em janeiro deste ano. 
A Klesiella pneumoniae carbapenemase é um tipo de bactéria com perfil de resistência que dificulta seu tratamento e pode causar pneumonia,  infecções de corrente sanguinea e do trato urinário em pacientes em estado grave, como aqueles que necessitam de UTI. Fora do ambiente hospitalar, a bactéria não representa perigo. A forma de transmissão é basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados ou colonizados. As medidas de higiene do ambiente e o uso do álcool a 70% são fundamentais para a contenção do surto.


Lavar as mãos
Medida deve ser a principal forma de controle e prevenção


SUPER BACTERIA PERIGO EMINENTE.....

Sobe para 135 número de casos com a superbactéria no Distrito Federal
Sobe para 135 número de casos com a superbactéria no Distrito Federal Segundo o diretor do HBB, Carlos Schmin, foi preciso fazer um remanejamento no hospital para dar maior segurança dos pacientes. (Foto divulgação) Clique para ampliar a imagem
Brasília - O número de casos suspeitos de contaminação pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) no Distrito Federal subiu de 108 para 135. Desse total, 48 pacientes permanecem internados em 16 hospitais, dos quais nove são públicos e sete, privados. A informação é da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A bactéria KPC é um organismo resistente a antibióticos.

A Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções da secretaria, responsável pelo levantamento da situação nos hospitais, confirmou 15 mortes relacionadas à infecção. Havia a suspeita de que 18 óbitos de pacientes hospitalizados tivessem sido provocados pela bactéria, mas a secretaria informou que três foram descartados.

No Hospital de Base de Brasília (HBB) há 23 casos de pacientes com a bactéria. As pessoas que desenvolveram a infecção são doentes graves da terapia intensiva, da neuroccirurgia ou politraumatizados.

Segundo o diretor do HBB, Carlos Schmin, foi preciso fazer um remanejamento no hospital para dar maior segurança dos pacientes. "Estamos fazendo um esforço para controlar o contágio pela bactéria. Dividimos o hospital em quatro alas, uma para pessoas que tiveram contato com pacientes com a bactéria, outra para os pacientes com o quadro infeccioso, outra para os portadores e uma para as pessoas que chegam ao hospital", disse.

Segundo o diretor, a superbactéria, que surgiu em 2000 nos Estados Unidos, é hoje uma preocupação mundial. De acordo com ele, o micro-organismo está presente tanto em hospitais públicos como privados, em vários estados brasileiros. "O Pronto-Socorro do Hospital de Base recebe diariamente de 6 mil a 7 mil pessoas, o que aumenta o risco. Temos reforçado o cuidado com a higienização e impedido o contato com pacientes suspeitos para evitar novos contágios", afirmou.